Considerando exclusivamente méritos de atuação, é surpreendente Casey Affleck ter levado o Oscar 2017 de melhor ator por Manchester à Beira-Mar. Tudo bem que estamos falando de um drama universal e que abrange questões poderosas como a força implacável do luto, mas a interpretação de Casey está fora dos padrões da Academia: econômica, busca sempre o que se passa dentro de Lee, um homem que, solitário e assombrado por uma terrível tragédia do passado, de repente se vê obrigado a enfrentar uma perda repentina e a assumir papeis que, dado o seu desolador histórico de dores, talvez nunca estivesse pronto para assumir. Casey já era um grande ator em O Assassinato de Jesse James Pelo Covarde Robert Ford, e aqui entrega uma atuação forte, que também se torna o norte para todos os outros ótimos atores em cena, como Lucas Hedges e Michelle Williams. Ainda disputavam a categoria: Hugh Jackman (Logan), James McAvoy (Fragmentado), Ralph Fiennes (Um Mergulho no Passado) e Steve Carell (A Guerra dos Sexos).
EM ANOS ANTERIORES: 2016 – Nelson Xavier – A Despedida | 2015 – David Oyelowo (Selma: Uma Luta Pela Igualdade) | 2014 – Jake Gyllenhaal (O Abutre) | 2013 – Joaquin Phoenix (O Mestre) | 2012 – Rodrigo Santoro (Heleno) | 2011 – Colin Firth (O Discurso do Rei) | 2010 – Colin Firth (Direito de Amar) | 2009 – Sean Penn (Milk – A Voz da Igualdade) | 2008 – Daniel Day-Lewis (Sangue Negro) | 2007 – Forest Whitaker (O Último Rei da Escócia)
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