Para recriar as peças do icônico guarda-roupa da ex-primeira dama Jacqueline Kennedy, o diretor Pablo Larraín contou com o trabalho de uma figurinista francesa de mão cheia: Madeline Fontaine, que leva no currículo filmes como O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, Eterno Amor e Yves Saint-Laurent. O que Madeline faz em Jackie é mais do que simplesmente reproduzir as roupas tão emblemáticas de ex-primeira dama, como o terno rosa que ela usava quando teve o marido John Kennedy assassinado ao seu lado, mas compreender que o visual, ainda hoje, é parte fundamental do folclore envolvendo Jaqueline. Nesse processo, a figurinista fez uma pesquisa de caminho inverso, priorizando a busca do estilo que marcou toda a geração da protagonista em cortes, tecidos e composições para depois chegar ao que de fato Jacqueline vestia. É uma escolha fundamental que tira os figurinos de Jackie da mera curiosidade: no filme de Larraín, eles são, indiscutivelmente, uma peça crucial para a construção da personagem. Ainda disputavam a categoria: A Bela e a Fera, A Criada, La La Land: Cantando Estações e Victoria e Abdul: O Confidente da Rainha.
EM ANOS ANTERIORES: 2016 – Carol | 2015 – Macbeth: Ambição e Guerra | 2014 – O Grande Hotel Budapeste | 2013 – Anna Karenina | 2012 – W.E. – O Romance do Século | 2011 – O Discurso do Rei | 2010 – A Jovem Rainha Victoria | 2009 – O Curioso Caso de Benjamin Button | 2008 – Elizabeth – A Era de Ouro | 2007 – Maria Antonieta
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Preferia muito A Criada, que é em tudo tecnicamente brilhante!
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Cleber, a parte técnica de “A Criada” é mesmo ótima, mesmo eu não gostando tanto do filme…