Cinema e Argumento

Novo trailer de “Cegueira”

Se o primeiro trailer não satisfazia a minha curiosidade em relação ao longa, ainda que fosse uma prévia instigante, esse segundo me animou completamente. Ainda acho que vai ser uma das melhores produções do ano e que Julianne Moore vai arrasar. Cannes não quer dizer muita coisa, boa sorte para o nosso Fernando Meirelles.

As Submissões Ao Emmy (Damages)

É inegável, Damages é a série queridinha do momento. Mesmo que a fama do seriado gire praticamente toda em torno do marcante desempenho da Glenn Close como a poderosa e implacável Patty Hewes, a história foi começando a atingir um público mais amplo até se tornar uma das principais concorrentes a categoria principal do Emmy desse ano. Inclusive, arrisco a dizer que seja a que tenha mais chances de vencer. Também não é pra menos, Damages consegue ser o melhor drama jurídico já criado na televisão – unindo inteligente condução, excelentes desempenhos e um roteiro interessante. Confesso que apesar de eu ter muito respeito por esse trabalho, especialmente por ser muito bem construído, até agora não cheguei a ser cativado (visto que recém estou no episódio número quatro). Então, minhas visões e comentários sobre o seriado são bem limitados e expressam apenas o que Damages me transmitiu no pouco que assisti até o momento. Sem dúvida é uma série merecedora de seu sucesso, por mais que seu público seja limitado aos que apreciam uma trama complexa e cheia de detalhes.

Como em toda premiação decente, não existem favoritos absolutos. Mas se existe uma categoria em que quase todos têm o mesmo palpite, essa é melhor atriz em série dramática. Desde que ganhou o Globo de Ouro (mas vale lembrar que ela perdeu o Screen Actors Guild), Glenn Close vem ganhando força a cada momento. Às vezes fico achando que o êxito de sua presença se deve mais ao benefício que a atriz recebe por ter um personagem tão instigante e poderoso, lembrando muito o encanto que Meryl Streep causava nas telas com sua Miranda Priestly em O Diabo Veste Prada. Mas isso é mera impressão, Glenn vai além disso – sabe atuar de forma magistral. Se dependesse disso, sua vitória no Emmy seria mais do que certa. O que deixa dúvidas sobre sua vitória é a escolha de seu episódio concorrente. O Pilot dá mais espaço para que a personagem Ellen Parsons (Rose Byrne) seja melhor trabalhada, enquanto Patty Hewes (Glenn Close) é apenas uma figura coadjuvante enigmática e hipnotizante. Mas mesmo assim é bem provável que ela leve.

Uma jogada esperta foi incluir Rose Byrne como atriz coadjuvante em série dramática. Todo mundo sabe que ela é outra favorita uma vez incluída nessa categoria. Seria uma vitória mais do que perfeita… se Rose fosse coadjuvante. O que me parece é que esse tipo de jogada injusta já se ajustou ao padrão de todos, que aceitam isso com certa naturalidade. Eu ainda me irrito muito com isso, porque evita com que outras merecedoras se saiam vitoriosas. Damages já pode caminhas tranquilamente para Emmy porque, de acordo com as listas divulgadas recentemente, a série já é finalista nas categorias de melhor série dramática, atriz em série dramática, atriz coadjuvante em série dramática e ator coadjuvante em série dramática.

DRAMA SERIES

Damages – “Pilot

DRAMA LEAD ACTREES

Glenn Close – “Pilot

DRAMA SUPPORTING ACTOR

Philip Bosco – “Pilot
Ted Danson – “Jesus, Mary and Joe Cocker
Tate Donovan – “A Regular Earl Anthony
Zeljko Ivanek – “I Hate These People

DRAMA SUPPORTING ACTREES

Rose Byrne – “Because I Know Patty
Anastasia Griffith – “Tastes Like a Ho-Ho

DRAMA GUEST ACTOR

Michael Nouri – “And My Paralyzing Fear Of Death
Peter Riegert – “Do You Regret What We Did?”

DRAMA DIRECTING

Daniel Attias – “We Are Not Animals
Ed Bianchi – “I Hate These People
Timothy Busfield – “Sort of Like a Family
Thomas Carter – “Do You Regret What We Did?”
Allen Coulter – “Pilot
Todd A. Kessler – “Because I Know Patty
Mario Van Peebles – “She Spat on Me
Greg Yaitanes – “Jesus, Mary and Joe Cocker

DRAMA WRITING

Jeremy Doner, Mark Fish – “Sort of Like a Family
Mark Fish – “She Spat at Me
Todd A. Kessler, Glenn Kessler, Daniel Zelman – “Pilot
Aaron Zelman – “We Are Not Animals

As Submissões Ao Emmy (Dexter)

Chegou a hora da verdade. Será que o Emmy vai esnobar novamente a série mais inteligente e instigante exibida no momento? É até compreensível que os votantes não tivessem simpatizado logo de cara com a primeira temporada de Dexter (não tão compreensível assim, já que é uma temporada maravilhosa), mas deixar de lado essa segunda parte seria uma grande ofensa para os fãs do seriado. Contudo, Emmy é Emmy e eu não me surpreenderia muito se fizessem isso – já que não acho uma premiação justa ou sequer muito interessante nas suas escolhas. Tamanho foi o descaso do prêmio com a série ano passado, que nem o memorável desempenho do protagonista Michael C. Hall foi lembrado entre os cinco finalistas na categoria de melhor ator em série dramática. Michael parece não ter a simpatia dos votantes, já que durante toda a sua carreira e cinco maravilhosas temporadas de Six Feet Under, ele foi indicado apenas uma vez. Six Feet Under, por sinal, nunca ganhou sequer um prêmio de atuação para os atores fixos da série – o que já comprova que o Emmy não é atestado de qualidade.

A segunda temporada de Dexter já se encontra em um caminho mais esperançoso – ficou entre as dez finalistas para a categoria de melhor série dramática na lista recém-divulgada; ao lado de Boston Legal, Damages (que será comentado no próximo post sobre as submissões), Friday Night Lights, Grey’s Annatomy, House, Lost, Mad Men, The Tudors e The Wire. Acho que as chances de Dexter ser indicada são bastante grandes, especialmente porque a escolha do episódio concorrente foi bem apropriada. The Dark Defender não é nem de longe o melhor da temporada, mas é o mais complexo, denso e profundo. A personalidade do protagonista nunca tinha sido tão bem explorada anteriormente em sua essência dramática e Michael C. Hall alcançou o auge de sua atuação. Mas não é apenas Michael que tem seus excelentes momentos. Sua nova companheira de tela, Jaime Murray (enviada como guest drama actrees), também contribui muito para a trama e uma indicação para ela cairia muito bem. Estranho que a Julie Benz e a Jennifer Carpenter foram incluídas como coadjuvantes, o que é uma jogada bem esperta, uma vez que nenhuma das duas teriam sequer a possibilidade de sonhar em entrar entre as finalistas de atriz em drama; no entanto, é quase impossível que sejam lembradas, mesmo na categoria coadjuvante, assim como qualquer outra pessoa do elenco.

Acredito ainda que Dexter possa conseguir indicações nas categorias de Direção e Roteiro, que são outros pontos altos da segunda temporada, com chances bastantes significativas para o episódio The Dark Defender. Como ainda não assisti o episódio There’s Something About Harry, que foi a grande aposta para as indicações, meus comentários se limitam apenas a The Dark Defender, An Inconvenient Lie e Waiting To Exhale. Baseado nisso, creio que o seriado chegará aos finalistas de Melhor Série Dramática e Ator em Série Dramática. Quanto a outras categorias, as chances são bem improváveis. Mas já está na hora da série ser reconhecida – tamanha excelência não pode ser deixada de lado.

DRAMA SERIES

Dexter (“The Dark Defender“)

DRAMA LEAD ACTOR

Michael C. Hall – “There’s Something About Harry

DRAMA SUPPORTING ACTOR

Eric King – “There’s Something About Harry
C.S. Lee – “The British Invasion
James Remar – “There’s Something About Harry
David Zayas – “There’s Something About Harry

DRAMA SUPPORTING ACTREES

Julie Benz – “Waiting to Exhale
Jennifer Carpenter – “Left Turn Ahead
Lauren Velez – “Resistance Is Futile

DRAMA GUEST ACTOR

Keith Carradine – “Morning Comes

DRAMA GUEST ACTREES

Jaime Murray – “Morning Comes

DRAMA DIRECTING

Tony Goldwyn – “An Inconvenient Lie
Keith Griffin Gordon – “The Dark Defender
Steve Shill – “The British Invasion

DRAMA WRITING

Clyde Phillips – “Waiting To Exhale
Melissa Rosenberg – “Resistance Is Futile
Tim Schlattmann – “The Dark Defender

As Submissões Ao Emmy (Brothers & Sisters)

A opinião do Cinema e Argumento sobre as submissões das séries para concorrer ao Emmy. Serão comentadas somente os seriados e os respectivos episódios concorrentes assistidos pelo blog. O primeiro post fala sobre Brothers & Sisters e sua segunda temporada.

Se ano passado a escolha do episódio Bad News para Rachel Griffiths concorrer como atriz coadjuvante foi um grande equívoco (apesar do episódio ser sobre ela, a atriz estava infinitamente melhor em outros capítulos, como Grapes Of Wrath), esse ano a decisão de que Domestic Issues irá representá-la na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante em Série Dramática foi um enorme acerto. Rachel exerce seu papel de coadjuvante com maestria, em um episódio que sua personagem é obrigada a se separar de pessoas muito queridas em sua vida. Somente a cena final já vale a sua indicação. Agora fica a dúvida: ela leva o prêmio, caso indicada? Não sei. Em primeiro lugar, Rachel já devia ter um Emmy em mãos, por causa de sua inesquecível Brenda Chenowith em Six Feet Under. Segundo, caso vença, o prêmio será mais do que merecido. Aliás, seria uma homenagem a essa atriz versátil e brilhante que sem dúvida alguma é uma das melhores atuantes no mundo televisivo. Ano passado não levou e dá até pra entender, mas esse ano ela chega com muito mais chances. O episódio Domestic Issues também foi o escolhido para representar a série na categoria principal. Mas infelizmente, como pode ser conferido no blog Cinéfila Por Naturezaa série não conseguiu chegar entre as dez finalistas na categoria principal. 

Talvez só a escolha do episódio de Griffiths tenha sido um acerto. Incluir a atuação de Sally Field em History Repeating para que a atriz volte a concorrer esse ano (lembrando que ano passado ela foi a vencedora e esse ano nem tem chances) não foi muito inteligente. O episódio é banal e investe no caráter do personagem que menos chama a atenção – o cômico. Por sinal, a personagem Nora Walker decepcionou nessa temporada – tornando-se alguém chata e sem graça. Caiu na mesmice. Sally teria mais chances se concorresse por Home Front, um dos melhores episódios da série ao lado de Mistakes Were Made – Part 1 (que deu o Emmy de Atriz em Série Dramática para a matriarca do seriado). Ela provavelmente concorrerá, já que ganhou ano passado. Prefiro que Calista Flockhart concorra no lugar da Sally, pois a atriz teve uma evoluída nessa segunda temporada. O coadjuvante Dave Annable recebeu uma boa escolha, já que está excelente em 36 Hours, mas é improvável que ele concorra. Mas quem sabe o Danny Glover não leva como ator convidado? Ainda não assisti o episódio escolhido para ele, mas o ator realiza bom trabalho em sua aparição.

Existem algumas citações que nem devem ser consideradas, como Rob Lowe em Melhor Ator em Série Dramática por 36 Hours e Balthazar Getty como Coadjuvante em Série Dramática por History Repeating. Infelizmente só tive a oportunidade de assistir a esses episódios. Mas não poderia deixar de comentar a equivocada escolha de Rob Lowe ser escolhido como o Ator principal da série. Além de ser um ator limitado, seu personagem é insosso e nada traz de muito útil para a trama. No final das contas, minhas maiores torcidas para a série ficam com Rachel Griffiths e Matthew Rhys. Pena que não apostaram em Home Front, primeiro episódio dessa segunda temporada.Confira abaixo as submissões de Brothers & Sisters para o Emmy.

DRAMA SERIES:

Brothers & Sisters (“Domestic Issues” /”36 Hours”)

DRAMA LEAD ACTOR:

Rob Lowe – “36 Hours”

DRAMA LEAD ACTRESS:

Sally Field – “History Repeating”
Calista Flockhart – “Holy Matrimony”

DRAMA SUPPORTING ACTOR:

Dave Annable – “36 Hours”
Balthazar Getty – “History Repeating”
Matthew Rhys – “Moral Hazard”
Ron Rifkin – “Moral Hazard”

DRAMA SUPPORTING ACTRESS:

Rachel Griffiths – “Domestic Issues”
Sarah Jane Morris – “Missionary Imposition”
Emily VanCamp – “Double Negative”
Patricia Wettig – “Moral Hazard”

DRAMA GUEST ACTOR

Danny Glover – “The Feast Of Epiphany

DRAMA DIRECTING

Laura Innes – “The Feast of Epiphany
Ken Olin – “Domestic Issues
David Paymer – “36 Hours

DRAMA WRITING

Greg Berlanti, Monica Owusu-Breen, Alison Schapker – “Prior Commitments
David Marshall Grant, Molly Newman – “36 Hours
Jason Wilborn, Sherri Cooper – “Moral Hazard

O vídeo da semana já fica embutido nesse post, mostrando a melhor cena de Rachel Griffiths em “Domestic Issues”. Contem spoilers.

2008 até agora

O cinema de 2008 – o que passou e o que vem por aí.

Em janeiro, Juno já andava mostrando as caras nos cinemas em constantes pré-estréias, enquanto muita gente só veio a ter conhecimento dessa comédia independente em janeiro. Tive a oportunidade de conferir o filme na pré-estréia, e saí até que bem satisfeito da sessão. Mas a adoração pelo filme começou a crescer sem precedentes. E como eu sempre tendo a discordar com a grande massa de unânimidades, comecei a criar certo desafeto pelo longa. Sem falar que quem deveria ter tido todo esse sucesso era Little Miss Sunshine. O tiro saiu pela culatra em O Caçador de Pipas, que além de ser criticado por seu jeito certinho demais de ter adaptado a obra de Khaled Hosseini, não alcançou o esperado sucesso nas bilheterias e só abocanhou uma mísera indicação ao Oscar de trilha sonora. Apesar de ser um bom filme, acabou mesmo sendo linear demais. Quem também levou um tremendo tiro no pé foi O Suspeito, e com todos os méritos. O injutiçado A Lenda do Tesouro Perdido teve sua continuação com A Lenda do Tesouro Perdido 2 – Livro dos Segredos, que dessa vez teve grande êxito financeiro mas mesmo assim foi bombardeado. Novamente o excesso de criticismo destruiu um filme descompromissado e ingênuo. O melhor trabalho do ano chegou logo no início do semestre – Desejo e Reparação impressionou com seu apurado lado técnico e com seus momentos inesquecíveis. Meu Nome Não é Johnny e P.S. Eu Te Amo passaram despercebidos, até que merecidamente, pois não passam de produções banais.

Sweeney Todd – O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet trouxe mais uma excelente parceria entre os geniais Tim Burton e Johnny Depp. Infelizmente não teve o reconhecimento que merecia. Garanto que se fosse Piratas do Caribe, todo mundo corria pra ver… Os irmãoes Joel e Ethan Coen trouxeram Onde Os Fracos Não Têm Vez, contundente produção que impressiona por seu lado maduro e principalmente pelo estupendo Javier Bardem, em interpretação simplesmente memorável. O diretor Paul Thomas Anderson mais uma vez foi preterido com seu Sangue Negro, mas Daniel Day-Lewis não deixou o filme no completo esquecimento – uma vez que ele trouxe o melhor desempenho masculino da década. Criticado pela sua obviedade (algo que discordo, já que foram raros os que acertaram as categorias de figurino, efeitos, atriz coadjuvante, atriz e montagem), o Oscar apresentou a melhor festa dos últimos tempos, com doses de grandes justiças (Cotillard, Bardem, Swinton e Day-Lewis) e momentos especiais.

Morgan Freeman e Jack Nicholson foram os grandes atrativos de Antes de Partir, simpática mas enganadora produção que não apresentou o que poderia ter feito com o seu potencial. Jodie Foster veio direto para dvd com sua boa interpretação no irregular Valente, outra produção que aparentava ter potencial para muito e mostrou pouco. As múltiplas faces de Bob Dylan foram mostradas de uma forma um pouco decepcionante em Não Estou Lá, mas que o elenco conseguiu consertar, especialmente Cate Blanchett.  Enquanto isso, o cinema indepente alcançou outro momento memorável com o ótimo A Família Savage – filme cru, denso e incrivelmente dramático, trazendo a melhor interpretação feminina do ano – Laura Linney (também no melhor trabalho de toda a sua carreira). Na Natureza Selvagem confirmou Emile Hirsch como um dos atores mais talentosos de sua geração, no seu visível empenho no filme.

A pior produção até agora acaba sendo Speed Racer, adaptação completamente histérica, exagerada e superficial do desenho animado. Funciona muito bem como video game. Mas estamos falando de cinema. A atriz Sarah Polley entrega seu primeiro trabalho atrás das câmeras com o sensível Longe Dela, que trata um tema batido (mal de Alzheimer) de forma muito culta, subjetiva e humana. O cinema “bobinho” teve sua vez com Três Vezes Amor, que decepcionou horrores e só valeu pelo seu bom elenco.

As Crônicas de Nárnia – Príncipe Caspian retoma o encantandor mundo de O Leão a Feiticeira e o Guarda-Roupa no final desse mês. Em junho, o quarteto feminino mais querido e adorado da televisão vai matar a saudade de seus fãs em Sex And The City – O Filme, que também conta com a partipação da Oscarizada dreamgirl Jennifer Hudson. Ainda em Junho, o polêmico diretor M. Night Shyamalan vem com Fim dos Tempos. Resta saber se ele ainda vai continuar atraindo injustamente o ódio dos cinéfilos ou reverter essa situação. Temos também O Incrível Hulk, da qual passo longe. Em Julho chega o blockbuster mais esperado do ano: Batman – O Cavaleiro das Trevas, que parece ser a melhor adaptação de quadrinhos desde Homem-Aranha 2, sem falar de Heath Ledger como Coringa.

Mais adiante, em agosto, um musical volta a atacar as salas de cinema. Mamma Mia! promete divertir com suas divertidas canções e seu ótimo elenco. Globo de Ouro de Atriz Comédia/Musical para Meryl à vista? Hellboy 2 vai comer poeira com a chegada de Cegueira em setembro. Já com todo o falatório do festival de Cannes, o filme de Fernando Meirelles promete um grande desempenho de Julianne Moore, já cotadíssima para o próximo Oscar. Sem falar da incrível fotografia. Para fechar o ano em grande estilo, temos o retorno de dois grandes personagens das bilheterias. O primeiro é James Bond com Quantum Of Solace, o segundo é Harry Potter e o Enigma do Príncipe. No Natal, Nicole Kidman e Baz Lührmann vão tentar repetir a incrível parceria de Moulin Rouge! com o épico Australia.

Os melhores do primeiro semestre:

Melhor Filme: Desejo e Reparação

Melhor Direção: Joel e Ethan Coen (Onde Os Fracos Não Têm Vez)

Melhor Ator: Daniel Day-Lewis (Sangue Negro)

Melhor Atriz: Laura Linney (A Família Savage)

Melhor Ator Coadjuvante: Javier Bardem (Onde Os Fracos Não Têm Vez)

Melhor Atriz Coadjuvante: Cate Blanchett (Não Estou Lá)