Formado por Nicolas Hallet, Ricardo Cutz e Cyril Holtz, o trio responsável por capitanear o trabalho de som de Bacurau traz para o filme de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles a experiência acumulada tanto em produções brasileiras quanto estrangeiras. Enquanto Nicolas e Ricardo já trabalharam separadamente em títulos como Edifício Master, Tatuagem, O Lobo Atrás da Porta, A História da Eternidade, além dos longas anteriores assinados por Kleber, o francês Cyril Holtz tem na bagagem, por exemplo, o premiado Elle, de Paul Verhoeven. Ou seja, experiência é o que não falta ao trio, algo que está evidente em Bacurau, onde o som é ferramenta primordial para situar o espectador em um universo muito particular e que transita por diferentes gêneros. Da atmosfera de um povoado que vive em uma humilde (e fictícia) cidade do nordeste brasileiro aos imprevisíveis acontecimentos que, em tons de suspense e até mesmo de ficção científica, passam a assombrar os personagens do longa, Nicolas, Ricardo e Cyril usam o som para ampliar os sentidos do espectador desde os primeiros minutos de projeção. É com essa preciosa contribuição do trio que tudo em Bacurau acaba nos parecendo muito próximo e, em diversas passagens, angustiante. Ainda disputavam a categoria: Ad Astra: Rumo às Estrelas, Coringa, Nós e Rocketman.
EM ANOS ANTERIORES: 2018 – Um Lugar Silencioso | 2017 – Dunkirk | 2016 – Ponto Zero | 2015 – Mad Max: Estrada da Fúria | 2014 – Até o Fim | 2013 – Gravidade | 2012 – 007 – Operação Skyfall | 2011 – Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2 | 2010 – Tron: O Legado | 2009 – Avatar | 2008 – WALL-E | 2007 – O Ultimato Bourne
Dos seus indicados, assisti a Bacurau, Coringa e Rocketman e concordo com sua escolha de filme vencedor.