Foi com um misto de choque e maravilhamento que o diretor Bong Joon-ho recebia cada uma das estatuetas entregues a Parasita na última cerimônia do Oscar. O êxtase do cineasta era mais do que compreensível, pois nunca uma produção de língua não-inglesa havia chegando tão longe na cerimônia, recebendo, inclusive, a histórica estatueta de melhor filme. E ainda foi pouco: com Parasita, Bong Joon-ho entrega uma obra que será eternamente referenciada como um dos melhores títulos dos anos 2010, mas também como um brilhante retrato sobre as contradições e as disparidades sociais vividas pelo mundo nesse período. É um registro poderoso e surpreendente, potencializado pelas possibilidades narrativas do cinema que Bong Joo-ho domina com imensa sabedoria e rigor. Aqui no blog, também faz história: consagrado em sete categorias (filme, direção, elenco, ator coadjuvante, roteiro original e design de produção), o longa desbanca o então recordista Gravidade como o recordista de vitórias na nossa premiação. Ainda disputavam a categoria: Bacurau, Cafarnaum, Dor e Glória e A Favorita.
EM ANOS ANTERIORES: 2018 – Trama Fantasma | 2017 – Mãe! | 2016 – Carol | 2015 – Mad Max: Estrada da Fúria | 2014 – Relatos Selvagens | 2013 – Gravidade | 2012 – Precisamos Falar Sobre o Kevin | 2011 – Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2 | 2010 – Direito de Amar | 2009 – Dúvida | 2008 – WALL-E | 2007 – O Ultimato Bourne