Com o desafio de tornar dinâmico e envolvente um filme ambientado praticamente por inteiro em um universo de videogame, o quarteto David Shirk, Grady Cofer, Matthew E. Butler e Roger Guyett misturou técnicas de animação e de capturas de movimento (aquela mesmo que tanto consagrou Andy Serkis em sagas como O Senhor dos Aneis e Planeta dos Macacos) para reproduzir as relações que Jogador Nº1 estabelece entre o real e o virtual, além da infinidade de referências pop que somente um diretor como Steven Spielberg conseguiria colocar na tela com tanta propriedade. É fato que o longa usa e abusa de efeitos visuais sem se preocupar com sutilezas ou economia (seria difícil, considerando as cenas de ação e a gama de personagens recriados e idealizados especialmente para o filme), mas poucas vezes, assim como nos melhores momentos da carreira de Spielberg, o uso das tecnologias serviu tão bem a um entretenimento grandioso, empolgante e inventivo nas mesmas proporções. Ainda disputavam a categoria: Paddington 2, Pantera Negra, O Primeiro Homem e Vingadores: Guerra Infinita.
EM ANOS ANTERIORES: 2017 – Blade Runner 2049 | 2016 – Doutor Estranho | 2015 – Mad Max: Estrada da Fúria | 2014 – Planeta dos Macacos: O Confronto| 2013 – Gravidade | 2012 – O Hobbit: Uma Jornada Inesperada | 2011 – Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2 | 2010 – Tron: O Legado | 2009 – Avatar (primeiro ano da categoria)
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Dos seus indicados, assisti a “Pantera Negra”, “O Primeiro Homem” e “Vingadores: Guerra Infinita”. Dentre eles, meu vencedor seria “O Primeiro Homem”.