Melhores de 2019 – Trilha Sonora

Com uma carreira relativamente recente em longas-metragens, Nicholas Britell encontrou, na parceria com o diretor Barry Jenkins, aquele tipo de trabalho compartilhado que, ao que tudo indica, sempre será capaz de gerar verdadeiras pérolas. Se a trilha sonora de Moonlight já era um acontecimento, a de Se a Rua Beale Falasse vem para firmar o nome de Britell como um dos mais talentosos de sua geração. Em entrevista à revista The Atlantic, ele revela que a fórmula de trabalho com Jenkins é muito simples, tendo como norte as emoções e o que elas ensinam ao longo do processo de composição.

A lógica parece óbvia, mas, para um filme tão sensorial e dividido entre o amor e a melancolia como Se a Rua Beale Falasse, é o que faz a diferença. Britell mergulhou no jazz e em outras sonoridades da Nova York do século XX, trazendo para a trilha inspirações vindas de Miles Davis, John Coltrane e Nina Simone. Resultado: as composições inebriam com uma leitura delicada sobre o amor e sobre tudo aquilo que inevitavelmente o assombra. Agape, que foi a trilha sonora de todas as vitórias de Regina King como melhor atriz coadjuvante na temporada de premiações, é a maior prova desse sentimento. Ainda disputavam a categoria: Ad Astra: Rumo às Estrelas, Cafarnaum, Coringa e História de Um Casamento.

EM ANOS ANTERIORES: 2018 – Trama Fantasma | 2017 – La La Land: Cantando Estações | 2016 – Carol | 2015 – Sicario: Terra de Ninguém | 2014 – Ela | 2013 – Gravidade | 2012 – Tão Forte e Tão Perto | 2011 – A Última Estação | 2010 – Direito de Amar | 2009 – O Curioso Caso de Benjamin Button | 2008 – Desejo e Reparação | 2007 – A Rainha

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s

%d blogueiros gostam disto: