Uma das melhores decisões de Animais Fantásticos e Onde Habitam é criar uma personalidade própria ao invés de ser apenas uma extensão de Harry Potter. E quando falamos sobre personalidade própria, isso também se estende a toda técnica do filme, que, ao transportar sua história do Reino Unido para os Estados Unidos, já ganha uma nova roupagem. Mas Animais Fantásticos é mais ambicioso do que somente a ideia de trocar de país. Unindo a experiência de Stuart Craig no mundo bruxo (ele participou de todos os filmes de Harry Potter) com a competência de James Hambridge em aventuras contemporâneas (ele se junto ao time com Batman: O Cavaleiro das Trevas e 007 – Cassino Royale entre outros grandes trabalhos na bagagem), o design de produção de Animais Fantásticos consegue fazer uma mistura perfeita entre a magia dos bruxos e a normalidade dos trouxas (aos que não sabem: esse é o termo usado para definir quem não faz parte do mundo mágico). Por ambientar boa parte de sua história na vida dos que não desfrutam de feitiços, o longa precisa registrar uma época com fidelidade (a história se passa nos anos 1920), e o faz com grande frescor, além de mesclar tudo isso com a inventividade não menos impressiva de um realidade paralela repleta de cenários transformados pela magia e pela imaginação. Ainda disputavam a categoria: Ave, César!, A Bruxa, Carol e O Roubo da Taça.
EM ANOS ANTERIORES: 2015 – Expresso do Amanhã | 2014 – O Grande Hotel Budapeste | 2013 – Anna Karenina | 2012 – A Invenção de Hugo Cabret | 2011 – Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2 | 2010 – O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus | 2009 – O Curioso Caso de Benjamin Button | 2008 – Sweeney Todd – O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet | 2007 – Maria Antonieta
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