Já não é de hoje que os filmes de Wes Anderson tem bom apuro técnico, mas O Grande Hotel Budapeste alcança um nível muito superior. A direção de arte, assinada pela dupla Adam Stockhausen e Anna Pinnock, traduz toda a grandiosidade do hotel do título sem deixar de construir pequenos elementos que, anos depois, seriam lembrados com grande nostalgia pelos personagens que viram a era de ouro do Budapeste, hoje um local decadente. Da cuidadosa decoração de sets a cada cor colocada em cena, o trabalho de Stockhausen e Pinnock captura ainda toda a alma de fábula tão característica dos últimos filmes de Anderson. É fácil se encantar pelo Hotel Budapeste e também inconscientemente compreender um pouco mais sobre cada personagem e situação por meio da minuciosa e amplamente criativa direção de arte. Wes Anderson deve ter ficado orgulhoso. Na disputa desta categoria ainda estavam: 12 Anos de Escravidão, Até Que a Sbórnia nos Separe, Ela e Era Uma Vez em Nova York.
EM ANOS ANTERIORES: 2013 – Anna Karenina | 2012 – A Invenção de Hugo Cabret | 2011 – Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2 | 2010 – O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus | 2009 – O Curioso Caso de Benjamin Button | 2008 – Sweeney Todd – O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet |2007 – Maria Antonieta
Não assisti a três dos seus indicados: “Ela”, “Até que a Sbornia nos Separe” e “Era uma Vez em Nova York”. Meu voto para vencedor, portanto, foi o mesmo que o seu.
Kamila, recomendo bastante “Até Que a Sbórnia nos Separe”. É uma animação brasileira bem diferente, incluindo o visual!
Apesar de eu detestar esse filme, ele é minuciosamente cuidado – a direção de arte, figurino e a maquiagem, são precisos, merecido!
Cleber, eu ADORO “O Grande Hotel Budapeste”! :D