Só por obedecer a realidade e não propagar som no espaço (ao contrário do que acontece em outras ficções bastante imaginativas nesse sentido), Gravidade já merecia aplausos por seu brilhante trabalho nesse setor. Só que, ao capturar praticamente tudo por meio do microfone do uniforme de Ryan (Sandra Bullock) e Matt (George Clooney), o filme alcança um impecável trabalho imersivo. O som ajuda o espectador a compartilhar da angústia dos protagonistas. Ainda por ser um filme inteiramente criado em estúdio, tais detalhes se multiplicam em importância. Merecidamente, edição e mixagem foram devidamente premiados no Oscar.
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OUTROS INDICADOS:
A contemporaneidade da caçada por Osama Bin Laden também é reproduzida com excelência pelo trabalho de som de A Hora Mais Escura / Capturando performances musicais ao vivo e também os detalhes das batalhas da Revolução Francesa, a parte sonora de Os Miseráveis não deixa a desejar em nenhuma abordagem / As eletrizantes corridas de fórmula 1 de Rush – No Limite da Emoção não teriam o mesmo impacto sem o excelente resultado de edição e mixagem de som / O Som ao Redor é um belo exemplo de como o som pode estar a favor de uma história mais “simples” e dramática.
EM ANOS ANTERIORES: 2012 – 007 – Operação Skyfall | 2011 – Harry Potter e as Relíquias da Morte | 2010 – Tron: O Legado | 2009 – Avatar | 2008 – WALL-E | 2007 – O Ultimato Bourne
Kamila, não tem mesmo o que pensar. Mesmo com “Rush” sendo ótimo neste segmento, ninguém tem como superar “Gravidade”!
Nessa categoria, não tem nem o que pensar: “Gravidade”, na cabeça. Mas, fico feliz de ver “Rush” indo bem na votação. O filme de Ron Howard é um dos mais subestimados de 2013.