Ludmila Rosa e Vladmir Brichta apresentam “A Coleção Invisível” em Gramado

Foto: Edison Vara/PressPhoto

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A Coleção Invisível marca o último papel de Walmor Chagas no cinema. Porém, seria um tanto injusto limitar o longa-metragem de Bernar Attal a esse título. O filme, que será exibido hoje à noite no 41º Festival de Cinema de Gramado é também uma história sobre mudanças que tem um elenco apaixonado pelo resultado final da obra.

Um deles é Vladimir Brichta, que, chegando hoje a Gramado, conta que participar desse longa foi um verdadeiro presente. O ator, normalmente conhecido por papeis cômicos no cinema, tem trajetória em dramas no teatro, mas só agora pode explorar tal vertente na sétima arte: “Fico feliz por estender esse diálogo com o público. Queria retomar e exercitar essa parte da minha carreira. Principalmente com esse roteiro, que me encantou desde a primeira leitura. É uma grande história de amadurecimento e sobre como a vida pode ser boa mas também muito difícil”.

A atriz Ludmila Rosa também se envolveu por completo com o projeto, ressaltando a força de sua personagem. “Ela é uma mulher de muito vigor. Vem de uma época e de uma região muito patriarcal, mas que nunca se vitimiza. É forte, independente, ligada à cultura”, conta a atriz, que, com esse papel, fez algo inédito em sua carreira: interpretar uma personagem baiana. Ludmila nasceu na Bahia, mas nunca tinha interpretado alguém de lá. “São muitas memórias escondidas: a infância no interior, as fazendas, as dores e delícias de morar em um lugar como esse”, completa.

Road movie sobre transformações – ou, mais especificamente, sobre o início delas -, A Coleção Invisível, baseado no conto homônimo de Stefan Zweig, foi uma aula para os dois intérpretes. Não apenas em função da “direção delicada” e da “adaptação fluida”, conforme definem Brichta e Ludmila, mas pela própria convivência com Walmor. “Ele disse que eu tinha um desafio em mãos. Mas parecia que ele também tinha. Sempre inteiro, inquieto, querendo acertar tanto quanto eu”, conta Vladimir. Era, segundo Ludmila, um intéprete disponível e encantador: “Ele fazia eu esquecer que estava contracenando com o grande Walmor Chagas. Tinha um sentimento de igualdade”.

Previsto para estrear no circuito comercial brasileiro no dia 6 de setembro, A Coleção Invisível desembarca em Gramado com um novo ânimo. “Nós festejamos muito a vinda para cá. É uma injeção de ânimo estar no festival de cinema mais tradicional do Brasil. Com essa participação, vamos cheios de força para enfrentar os Wolverines da vida quando entrarmos em cartaz”, brincou Vladimir Brichta.

Texto realizado como cobertura oficial do 41º Festival de Cinema de Gramado para o site do evento

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