O Hobbit: Uma Jornada Inesperada é esse filme de excessos narrativos que todos nós vimos. Mas não é um encanto voltar à Terra Média? Impressionante como no mais novo filme de Peter Jackson nos sentimos dentro do mesmo universo de O Senhor dos Aneis. Muito em função dos efeitos visuais: os longas anteriores não envelheceram e essa nova adaptação de uma obra de R.J.J. Tolkien utiliza os mesmos princípios que vimos na consagrada trilogia de Jackson. Não está necessariamente errado quem diz que O Hobbit é mais do mesmo nesse quesito. No entanto, é meio injusto deixar de reconhecer que esse é um filme que apresenta um mesmo mundo de anos atrás com exatamente o mesmo encantamento. Efeitos primorosos, detalhistas e sempre muito realistas – para os padrões da Terra Média, claro. Qual o problema da repetição quando ela é simplesmente grandiosa?
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OUTROS INDICADOS:
Do impecável naufrágio aos detalhes do tigre Richard Parker, os efeitos visuais de As Aventuras de Pi contribuem para a instigante viagem visual que é o filme de Ang Lee / Como não ficar sem fôlego com o impressionante trabalho de efeitos na cena do tsunami em O Impossível? / Como podemos ver em Prometheus, o senso de Ridley Scott para efeitos visuais continua intacto / Se Os Vingadores não foi lá uma maravilha de filme, mas pelo menos apresentou efeitos bastante dignos.
EM ANOS ANTERIORES: 2011 – Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2 | 2010 – Tron: O Legado | 2009 – Avatar
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ESCOLHA DO PÚBLICO:
1. As Aventuras de Pi (61.76%, 21 votos)
2. O Impossível (11.76%, 4 votos)
3. Os Vingadores (11.76%, 4 votos)
4. Prometheus (8.82%, 3 votos)
5. O Hobbit: Uma Jornada Inesperada (5.88%, 2 votos)
Meu voto vai para As Aventuras de Pi pelo fato de que apesar de ser exuberante os efeitos nunca sobressaem em relação a história, eles estão em extrema sintonia e são absolutamente encantadores.