Os vencedores do BAFTA 2021

Há uma certa contradição entre a lista de indicados e a lista de vencedores do BAFTA 2021, pois a segunda não necessariamente reflete a imensa diversidade da primeira e volta a reafirmar a vontade dos britânicos em apenas prever o Oscar. Sabemos onde está o gargalo dessa situação: enquanto os indicados das categorias de direção e interpretação tomam forma a partir do crivo de um júri cujo objetivo é garantir a diversidade do prêmio, os vencedores apenas refletem o lugar-comum quando os britânicos se veem obrigados a fazer uma única escolha por categoria, escapando da personalidade altamente fora da curva apresentada na lista de indicados.
O que vimos, portanto, foi Nomadland: Sobreviver na América faturar novamente os prêmios de filme e direção, garantindo de uma vez por todas o seu favoritismo absoluto, especialmente em um ano em que parece não existir qualquer candidato capaz de oferecer alguma ameaça. Idem para Daniel Kaluuya, que não perdeu prêmio algum nesta temporada como ator coadjuvante por Judas e o Messias Negro, o que não foi diferente no BAFTA. E até a vitória de Yuh-Jung Youn como atriz coadjuvante por Minari: Em Busca da Felicidade não vem como uma surpresa, visto que, na semana passada, o SAG já havia antecipado essa tendência.
Não se trata de questionar a excelência dos vencedores, até porque todos estão acima de qualquer suspeita, mas a autoralidade que veio pulsante na lista de indicadas não se fez presente entre os premiados. Era de se esperar que a categoria de melhor atriz, por exemplo, reservasse alguma surpresa que não a de Frances McDormand por Nomadland. Embalada pelo entusiasmo do BAFTA com o filme, Frances levou a melhor na categoria de melhor atriz, a mais imprevisível de todas, onde Carey Mulligan (Bela Vingança) e Viola Davis (A Voz Suprema do Blues) ficaram surpreendentemente de fora e onde quatro atrizes negras concorriam por papeis que iam da comédia ao terror. Talvez seja cedo esperar uma mudança de cultura tão rápida assim, mas houve a promessa…
Considerando os prêmios principais, o BAFTA só fugiu mesmo do esperado ao premiar Anthony Hopkins, extraordinário em Meu Pai. Não é surpreendente se levarmos em conta o carinho dos britânicos por Hopkins (essa é a quarta estatueta que ele vence!), mas sim se observarmos o domínio absoluto de Chadwick Boseman (A Voz Suprema do Blues) até então e toda a saudade em torno dessa celebração. Entre as categorias técnicas, repetiram-se também os prêmios para Soul (animação e trilha sonora), confirmaram-se outros já esperados (figurino e maquiagem para A Voz Suprema do Blues, design de produção para Mank) e alguns outros se revelaram como possíveis tendências para o Oscar (roteiro adaptado para Meu Pai, montagem para O Som do Silêncio).
Confira abaixo a lista de vencedores:
MELHOR FILME: Nomadland: Sobreviver na América
MELHOR FILME BRITÂNICO: Bela Vingança, de Emerald Fennell
MELHOR DIREÇÃO: Chloé Zhao (Nomadland: Sobreviver na América)
MELHOR ELENCO: Lucy Pardee (Rocks)
MELHOR ATRIZ: Frances McDormand (Nomadland: Sobreviver na América)
MELHOR ATOR: Anthony Hopkins (Meu Pai)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE: Yuh-Jung Youn (Minari: Em Busca da Felicidade)
MELHOR ATOR COADJUVANTE: Daniel Kaluuya (Judas e o Messias Negro)
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL: Emerald Fennell (Bela Vingança)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO: Christopher Hampton e Florian Zeller (Meu Pai)
MELHOR FILME EM LÍNGUA NÃO-INGLESA: Druk: Mais Uma Rodada (Dinamarca)
MELHOR DOCUMENTÁRIO: Professor Polvo
MELHOR ANIMAÇÃO: Soul
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL: Jon Batiste, Trent Reznor e Atticus Ross (Soul)
MELHOR FOTOGRAFIA: Joshua James Richards (Nomadland: Sobreviver na América)
MELHOR MONTAGEM: Mikkel EG Nielsen (O Som do Silêncio)
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO: Donald Graham Burt e Jan Pascale (Mank)
MELHOR FIGURINO: Ann Roth (A Voz Suprema do Blues)
MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADOS: Larry M. Cherry, Matiki Anoff, Mia Neal e Sergio Lopez-Rivera (A Voz Suprema do Blues)
MELHOR SOM: Carlos Cortés, Jaime Baksht, Michelle Couttolenc, Nicolas Becker e Phillip Bladh (O Som do Silêncio)
MELHORES EFEITOS VISUAIS: Andrew Jackson, Andrew Lockley e Scott Fisher (Tenet)
MELHOR ROTEIRISTA, DIRETOR OU PRODUTOR BRITÂNICO REVELAÇÃO: Remi Weekes (Roteiro e Direção), por O Que Ficou Para Trás
MELHOR CURTA-METRAGEM BRITÂNICO: The Present
MELHOR CURTA-METRAGEM BRITÂNICO DE ANIMAÇÃO: The Owl and the Pussycat
EE RISING STAR AWARD: Bukky Bakray
Os vencedores do Screen Actors Guild Awards 2021

Os vencedores do Screen Actors Guild Awards reforçaram uma ótima tendência dessa temporada: é claro que algumas categorias já estão muito bem encaminhadas (ator para Chadwick Boseman e ator coadjuvante para Daniel Kaluuya), mas ainda há muito a ser definido, especialmente entre as atrizes. Não é sempre que vemos uma falta de consenso tão grande na temporada, onde, por exemplo, o Globo de Ouro premia Andra Day por The United States vs. Billie Holiday, Carey Mulligan ganha o Critics’ Choice por Bela Vingança e agora Viola Davis é consagrada por A Voz Suprema do Blues no SAG (o sexto de sua carreira!).
A situação é a mesma em atriz coadjuvante, com prêmios divididos entre Maria Bakalova (Critics’ Choice) e Yuh-jung Youn (SAG), com Jodie Foster, vencedora do Globo de Ouro, ausente no Oscar. O gosto amargo ficou com a vitória de Os 7 de Chicago em melhor elenco, em uma decisão inexplicável do corpo de votantes que, no ano passado, foi o primeiro grande prêmio a colocar Parasita no topo. Em uma seleção com três elencos negros e um asiático concorrendo, o SAG optou por celebrar o único branco e masculino. Foi a maior frustração de uma noite que, no geral, fluiu com agilidade preservou o tom de incertezas visto até aqui.
Confira abaixo a lista de vencedores:
CINEMA
MELHOR ELENCO: Os 7 de Chicago
MELHOR ATRIZ: Viola Davis (A Voz Suprema do Blues)
MELHOR ATOR: Chadwick Boseman (A Voz Suprema do Blues)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE: Yuh-jung Youn (Minari)
MELHOR ATOR COADJUVANTE: Daniel Kaluuya (Judas e o Mesias Negro)
SÉRIES, MINISSÉRIES E TELEFILMES
MELHOR ELENCO – DRAMA: The Crown
MELHOR ELENCO – COMÉDIA: Schitt’s Creek
MELHOR ATRIZ – DRAMA: Gillian Anderson (The Crown)
MELHOR ATOR – DRAMA: Jason Bateman (Ozark)
MELHOR ATRIZ – COMÉDIA: Catherine O’Hara (Schitt’s Creek)
MELHOR ATOR – COMÉDIA: Jason Sudeikes (Ted Lasso)
MELHOR ATRIZ – MINISSÉRIE/TELEFILME: Anya Taylor-Joy (O Gambito da Rainha)
MELHOR ATOR – MINISSÉRIE/TELEFILME: Mark Ruffalo (I Know This Much is True)
Apostas para o Screen Actors Guild Awards 2021
O Screen Actors Guild Awards marca hoje (04) mais um capítulo desta que é a temporada de premiações mais longa de que temos notícia, uma consequência, claro, dos tempos de exceção que vivemos com a chegada da Covid-19. A cerimônia não será ao vivo, já que os organizadores do SAG optaram por um pré-gravação que será compactada em um programa de uma hora de duração. Ou seja, nessa altura do campeonato, os atores já sabem se venceram ou não o prêmio. Para o público, o resultado será revelado a partir das 22h, sem transmissão aqui no Brasil.
As vitórias do SAG serão importantes para esclarecer os caminhos de categorias bastante divididas, como a de melhor atriz coadjuvante, por exemplo, onde a vencedora do Globo de Ouro (Jodie Foster, por The Mauritanian) sequer concorre aqui. Teria Maria Bakalova, portanto, o apoio dos atores por um filme de comédia tão específico e lançado diretamente em streaming? Parece que sim, mas tudo pode acontecer nessa categoria. Também é hora de saber a real aderência de Carey Mulligan, que, por Bela Vingança, ganhou apenas o Critics’ Choice até agora, perdendo o seu esperado Globo de Ouro para Andra Day em The United States vs. Billie Holiday, outra atriz ausente na lista do SAG.
Entre os homens, a situação parece melhor definida, ainda que fique a dúvida: será que Chadwick Boseman fatura mesmo o prêmio como protagonista por A Voz Suprema do Blues? Ou o SAG optará por premiá-lo como coadjuvante por Destacamento Blood para, enfim, dar a sua primeira estatueta Anthony Hopkins? É possível. Por fim, o prêmio de melhor elenco que até pouco tempo atrás parecia certo para Os 7 de Chicago perdeu tração nas últimas semanas considerando a má performance do filme de Aaron Sorkin nas premiações, o que pode abrir caminho para Minari, filme amplamente abraçado pelo Oscar e que pode repetir o feito de Parasita no ano passado ao faturar a categoria principal.
Confira abaixo a nossa lista de apostas:
CINEMA
MELHOR ELENCO: Minari / alt: Os 7 de Chicago
MELHOR ATRIZ: Carey Mulligan (Bela Vingança) / alt: Viola Davis (A Voz Suprema do Blues)
MELHOR ATOR: Chadwick Boseman (A Voz Suprema do Blues) / alt: Anthony Hopkins (Meu Pai)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE: Maria Bakalova (Borat: Fita de Cinema Seguinte) / alt: Olivia Colman (Meu Pai)
MELHOR ATOR COADJUVANTE: Daniel Kaluuya (Judas e o Mesias Negro) / alt: Chadwick Boseman (Destacamento Blood)
SÉRIES, MINISSÉRIES E TELEFILMES
MELHOR ELENCO – DRAMA: The Crown / alt: Ozark
MELHOR ELENCO – COMÉDIA: Schitt’s Creek / alt: The Great
MELHOR ATRIZ – DRAMA: Emma Corrin (The Crown) / alt: Gillian Anderson (The Crown)
MELHOR ATOR – DRAMA: Josh O’Connor (The Crown) / alt: Jason Bateman (Ozark)
MELHOR ATRIZ – COMÉDIA: Catherine O’Hara (Schitt’s Creek) / alt: Kayley Cuoco (The Flight Attendant)
MELHOR ATOR – COMÉDIA: Jason Sudeikes (Ted Lasso) / alt: Eugene Levy (Schitt’s Creek)
MELHOR ATRIZ – MINISSÉRIE/TELEFILME: Anya Taylor-Joy (O Gambito da Rainha) / alt: Michaela Coel (I May Destroy You)
MELHOR ATOR – MINISSÉRIE/TELEFILME: Mark Ruffalo (I Know This Much is True) / alt: Hugh Grant (The Undoing)
Os indicados ao Oscar 2021
Em uma das temporadas mais imprevisíveis do último ano, o Oscar resolveu ser… Previsível! Liderada por Mank, de David Fincher, a lista de indicados revelada nesta segunda-feira (15) não poderia ser mais comportada. Ainda assim, há muito a se comemorar com feitos históricos alcançados em termos de representatividade. No vídeo abaixo, faço uma breve análise sobre a seleção:
Confira a lista completa de indicados:
MELHOR FILME
Os 7 de Chicago, de Aaron Sorkin
Produzido por Marc Platt e Stuart M. Besser
Bela Vingança, de Emerald Fennell
Produzido por Ashley Fox, Ben Browning, Emerald Fennell e Josey McNamara
Judas e o Messias Negro, de Shaka King
Produzido por Charles D. King, Ryan Coogler e Shaka King
Mank, de David Fincher
Produzido por Ceán Chaffin, Douglas Urbanski e Eric Roth
Meu Pai, de Florian Zeller
Produzido por David Parfitt, Jean-Louis Livi e Philippe Carcassonne
Minari, de Lee Isaac Chung
Produzido por Christina Oh
Nomadland, de Chloé Zhao
Produzido por Chloé Zhao, Dan Janvey, Frances McDormand, Mollye Asher e Peter Spears
O Som do Silêncio, de Darius Marder
Produzido por Bert Hamelinck e Sacha Ben Harroche
MELHOR DIREÇÃO
Chloé Zhao (Nomadland)
David Fincher (Mank)
Emerald Fennell (Bela Vingança)
Lee Isaac Chung (Minari)
Thomas Vinterberg (Druk: Mais Uma Rodada)
MELHOR ATRIZ
Andra Day (The United States vs. Billie Holiday)
Carey Mulligan (Bela Vingança)
Frances McDormand (Nomadland)
Vanessa Kirby (Pieces of a Woman)
Viola Davis (A Voz Suprema do Blues)
MELHOR ATOR
Anthony Hopkins (Meu Pai)
Chadwick Boseman (A Voz Suprema do Blues)
Gary Oldman (Mank)
Riz Ahmed (O Som do Silêncio)
Steven Yeun (Minari)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Amanda Seyfried (Mank)
Glenn Close (Era Uma Vez um Sonho)
Maria Bakalova (Borat: Fita de Cinema Seguinte)
Olivia Colman (Meu Pai)
Yuh-jung Youn (Minari)
MELHOR ATOR COADJUVANTE
Sacha Baron Cohen (Os 7 de Chicago)
Daniel Kaluuya (Judas e o Messias Negro)
Leslie Odom Jr. (Uma Noite em Miami…)
Paul Raci (O Som do Silêncio)
LaKeith Stanfield (Judas e o Messias Negro)
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Aaron Sorkin (Os 7 de Chicago)
Abraham Marder, Darius Marder e Derek Cianfrance (O Som do Silêncio)
Chaka King e Will Berson (Judas e o Messias Negro)
Emerald Fennell (Bela Vingança)
Lee Isaac Chung (Minari)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Anthony Hines, Dan Mazer, Dan Swimer, Erica Rivinoja, Jena Friedman, Lee Kern, Peter Baynham e Sacha Baron Cohen (Borat: Fita de Cinema Seguinte)
Chloé Zhao (Nomadland)
Christopher Hampton e Florian Zeller (Meu Pai)
Kemp Powers (Uma Noite em Miami…)
Ramin Bahrani (O Tigre Branco)
MELHOR FILME INTERNACIONAL
Better Days (Hong Kong)
Collective (Romênia)
Druk: Mais Uma Rodada (Dinamarca)
O Homem Que Vendeu Sua Pele (Tunísia)
Quo Vadis, Aida? (Bósnia e Herzegovina)
MELHOR DOCUMENTÁRIO
Collective, produzido por Alexander Nanau e Bianca Oana
Crip Camp: Revolução Pela Inclusão, produzido por James Lebrecht, Nicole Newnham e Sara Bolder
Professor Polvo, produzido por Craig Foster, James Reed e Pippa Ehrlich
The Mole Agent, produzido por Maite Alberdi e Marcela Santibanez
Time, produzido por Garrett Bradley, Kellen Quinn e Lauren Domino
MELHOR ANIMAÇÃO
A Caminho da Lua, produzido por Gennie Rim, Glen Keane e Peilin Chou
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica, produzido por Dan Scanlon e Kori Rae
Shaun, o Carneiro: O Filme – A Fazenda Contra-Ataca, produzido por Paul Kewley, Richard Phelan e Will Becher
Soul, produzido por Dana Murray e Pete Docter
Wolfwalkers, produzido por Paul Young, Ross Stewart, Stéphan Roelants e Tomm Moore
MELHOR FOTOGRAFIA
Dariusz Wolski (Relatos do Mundo)
Erik Messerschmidt (Mank)
Joshua James Richards (Nomadland)
Phedon Papamichael (Os 7 de Chicago)
Sean Bobbitt (Judas e o Messias Negro)
MELHOR FIGURINO
Alexandra Byrne (Emma.)
Ann Roth (A Voz Suprema do Blues)
Bina Daigeler (Mulan)
Massimo Cantini Parrini (Pinóquio)
Trish Summerville (Mank)
MELHOR TRILHA SONORA
Emile Mosseri (Minari)
James Newton Howard (Relatos do Mundo)
Jon Batiste, Trent Reznor e Atticus Ross (Soul)
Terence Blanchard (Destacamento Blood)
Trent Reznor e Atticus Ross (Mank)
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO
David Crank (Relatos do Mundo)
Donald Graham Burt (Mank)
Mark Ricker (A Voz Suprema do Blues)
Nathan Crowley (Tenet)
Peter Francis (Meu Pai)
MELHOR MONTAGEM
Alan Baumgarten (Os 7 de Chicago)
Chloé Zhao (Nomadland)
Frédéric Thoraval (Bela Vingança)
Mikkel E.G. Nielsen (O Som do Silêncio)
Yorgos Lamprinos (Meu Pai)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
Celeste e Daniel Pemberton, por “Hear My Voice” (Os 7 de Chicago)
D’Mile, H.E.R. e Tiara Thomas, por “Fight For You” (Judas e o Messias Negro)
Diane Warren e Laura Pausini, por “Io Sí (Seen)” (Rosa e Momo)
Fat Max Gsus, Richard Göransson e Savan Kotecha, por “Husavik” (Festival Eurovision da Canção: A Saga de Sigrit e Lars)
Leslie Odom Jr. e Sam Ashworth, por “Speak Now” (Uma Noite em Miami…)
MELHORES EFEITOS VISUAIS
Anders Langlands, Sean Andrew Faden, Seth Maury e Steve Ingram (Mulan)
Andrew Jackson, Andrew Lockley, David Lee e Scott R. Fisher (Tenet)
Ben Jones, Greg Fisher, Nick Davis e Santiago Colomo (O Grande Ivan)
Brian Cox, Genevieve Camilleri, Matt Everitt e Matt Sloan (Problemas Monstruosos)
Chris Lawrence, David Watkins, Matt Kasmir e Max Solomon (O Céu da Meia-Noite)
MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADOS
Claudia Stolze, Laura Allen e Marese Langan (Emma.)
Colleen LaBaff, Gigi Williams e Kimberley Spiteri (Mank)
Dalia Colli, Francesco Pegoretti e Mark Coulier (Pinóquio)
Eryn Krueger Mekash, Matthew W. Mungle e Patricia Dehaney (Era Uma Vez Um Sonho)
Jamika Wilson, Mia Neal e Sergio Lopez-Rivera (A Voz Suprema do Blues)
MELHOR SOM
Beau Borders, David Wyman, Michael Minkler e Warren Shaw (Greyhound: Na Mira do Inimigo)
Carlos Cortés, Jaime Baksht, Michelle Couttolenc, Nicolas Becker e Phillip Bladh (O Som do Silêncio)
Coya Elliott, David Parker e Ren Klyce (Soul)
David Parker, Drew Kunin, Jeremy Molod, Nathan Nance e Ren Klyce (Mank)
John Pritchett, Michael Fentum, Mike Prestwood Smith, Oliver Tarney e William Miller (Relatos do Mundo)
MELHOR CURTA-METRAGEM
Feeling Through, produzido por Doug Roland e Sue Ruzenski
The Letter Room, produzido por Elvira Lind e Sofia Sondervan
The Present, produzido por Farah Nabulsi
Two Distant Strangers, produzido por Martin Desmond Roe e Travon Free
White Eye, produzido por Shira Hochman e Tomer Shushan
MELHOR CURTA-METRAGEM DE DOCUMENTÁRIO
Uma Canção Para Latasha, produzido por Janice Duncan e Sophia Nahli Allison
Colette, produzido por Alice Doyard e Anthony Giacchino
A Concerto is a Conversation, produzido por Ben Proudfoot e Kris Bowers
Do Not Split, produzido por Anders Hammer e Charlotte Cook
Hunger Ward, produzido por Michael Scheuerman e Skye Fitzgerald
MELHOR CURTA-METRAGEM DE ANIMAÇÃO
Genius Loci, produzido por Adrien Merigeau e Amaury Ovise
Opera, produzido por Erick Oh
Se Algo Acontecer… Te Amo, produzido por Michael Govier
Toca, produzido por Madeline Sharafian e Michael Capbarat
Yes-People, produzido por Arnar Gunnarsson e Gísli Darri Halldórsson