
Seleção de longas-metragens brasileiros do 45º Festival de Cinema de Gramado traz O Matador, primeiro filme Original Netflix produzido no Brasil.
Julgando pelos títulos selecionados para a mostra competitiva de longas-metragens brasileiros, o Festival de Cinema de Gramado tem tudo para fazer uma festa à altura de seus 45 anos. Formada inteiramente por títulos inéditos, a seleção traz estreias mundiais (A Fera na Selva, Bio e O Matador) e outras obras brasileiras que, até então, viajaram apenas por festivais internacionais (Pela Janela, Não Devore Meu Coração!, As Duas Irenes e Como Nossos Pais). É uma lista de respeito para um evento que, em 2017, mostrou ser a tela preferida tanto de veteranos diretores quanto de novos realizadores.
Mais do que isso, o evento reflete tendências mundiais: a discussão instalada em Cannes sobre a exibição de Okja, um filme produzido originalmente para Netflix, agora desembarca na Serra Gaúcha, pois é em Gramado que será realizada a primeira exibição de O Matador, o primeiro filme Original Netflix produzido no Brasil. Já entre os longas latinos, um recorde: dez países têm sua cinematografia representada na mostra. Para quem gosta das homenagens, o quarteto de 2017 é formado por Dira Paes (troféu Oscarito), Otto Guerra (troféu Eduardo Abelin), Soledad Villamil (Kikito de Cristal) e Antônio Pitanga (troféu Cidade de Gramado).
Agora só esperando o evento para saber se, na prática, ele será tão grandioso quanto promete. Confira abaixo, a lista de filmes selecionados em todas as categorias do 45º Festival de Cinema de Gramado:
LONGAS-METRAGENS BRASILEIROS
– A Fera na Selva (RJ), de Paulo Betti, Eliane Giardini e Lauro Escorel
– As Duas Irenes (SP), de Fábio Meira
– Bio (RS), de Carlos Gerbase
– Como Nossos Pais (SP), de Laís Bodanzky
– O Matador (PE), de Marcelo Galvão
– Não Devore Meu Coração! (RJ), de Felipe Bragança
– Pela Janela (Brasil/Argentina), de Caroline Leone
LONGAS-METRAGENS ESTRANGEIROS
– Los Niños (Chile/Colômbia/Holanda/França), de Maite Alberdi
– Pinamar (Argentina), de Federico Godfrid
– El Sereno (Uruguai), de Oscar Estévez & Joaquín Mauad
– Sinfonía para Ana (Argentina), de Virna Molina e Ernesto Ardito
– El Sonido de las Cosas (Costa Rica), de Ariel Escalante
– La Ultima Tarde (Peru), de Joel Calero
– X500 (Colômbia/Canadá/México), de Juan Andrés Arango
CURTAS-METRAGENS BRASILEIROS
– #feique (RJ), de Alexandre Mandarino
– A Gis (SP), de Thiago Carvalhaes
– Cabelo Bom (RJ), de Swahili Vidal
– Caminho dos Gigantes (SP), de Alois Di Leo
– Mãe dos Monstros (RS), de Julia Zanin de Paula
– Médico de Monstro (SP), de Gustavo Teixeira
– O Espírito do Bosque (SP), de Carla Saavedra Brychcy
– O Quebra-cabeça de Sara (RJ), de Allan Ribeiro
– O Violeiro Fantasma (GO), de Wesley Rodrigues
– Objeto/Sujeito (SP), de Bruno Autran
– Postergados (SP), de Carolina Markowicz
– Sal (SP), de Diego Freitas
– Tailor (RJ), de Calí dos Anjos
– Telentrega (RS), de Roberto Burd
CURTAS-METRAGENS GAÚCHOS (Prêmio Assembleia Legislativa)
– 10 Segundos (Canoas), de Thiago Massimino
– 1947 (Porto Alegre), de Giordano Gio
– Através de Ti (Santa Cruz do Sul), de Diego Tafarel
– Bicha Camelô (Pelotas), de Wagner Previtali
– Cores de Bissau (Porto Alegre), de Maurício Canterle
– Gestos (Porto Alegre), de Alberto Goldim e Júlia Cazarré
– Kátharsis (Caxias do Sul), de Mirela Kruel
– Luna 13 (Porto Alegre), de Filipe Barros
– Mãe dos Monstros (Porto Alegre), de Julia Zanin de Paula
– Secundas (Porto Alegre), de Cacá Nazario
– Sena, Os Fios em Prosa (Porto Alegre), de Marcelo da Rosa Costa e Cacá Sena
– Sob Águas Claras e Inocentes (Porto Alegre), de Emiliano Cunha
– Solito (Porto Alegre), de Eduardo Reis
– Telentrega (Porto Alegre), de Roberto Burd
Só agora fiquei sabendo que a Netflix tava com esse filme, vamos ver no que vai dar! E parabéns mais um ano ai, né?
21thcenturycinema.blogspot.com.br
Parabéns pelo trabalho, Matheus, na assessoria do Festival de Cinema de Gramado! Deve ser uma oportunidade única poder fazer parte de tudo isso!