Melhor exemplo de como o Oscar 2015 foi sim racista ao esnobar desempenhos de atores negros, David Oyelowo é, possivelmente, o que existe de mais magnífico em Selma: Uma Luta Pela Igualdade, filme que não chega a particularmente me envolver. Sereno e ao mesmo tempo firme como o icônico Martin Luther King, ele inspira não só os os personagens do filme, mas o próprio espectador, que se vê torcendo por sua figura do início ao fim. É com admiração que acompanhamos a sabedoria, serenidade, inteligência e coragem de um homem que, nas mãos de Oyelowo, ganha uma sutilidade muito especial. Que vexame, Oscar! Ainda disputavam a categoria: Eddie Redmayne (A Teoria de Tudo), J.K. Simmons (Whiplash: Em Busca da Perfeição), Steve Carell (Foxcatcher – Uma História Que Chocou o Mundo) e Tom Courtenay (45 Anos).
EM ANOS ANTERIORES: 2014 – Jake Gyllenhaal (O Abutre) | 2013 – Joaquin Phoenix (O Mestre) | 2012 – Rodrigo Santoro (Heleno) | 2011 – Colin Firth (O Discurso do Rei) | 2010 – Colin Firth (Direito de Amar) | 2009 – Sean Penn (Milk – A Voz da Igualdade) | 2008 – Daniel Day-Lewis (Sangue Negro) | 2007 – Forest Whitaker (O Último Rei da Escócia)