Três atores, três filmes… com Louisiane Cardoso

loutresUma das coisas mais preciosas que escrever em um blog traz é a possibilidade de conhecer novas pessoas. Fora os amigos blogueiros que passei a ter ao longo dos anos, também devo boa parte do meu trabalho aqui aos meus leitores. Já foram muitas as mensagens especiais e carinhosas que recebi desde que comecei a escrever e até hoje continuo agregando novas pessoas neste sentido. Recentemente, a Louisiane é uma das leitoras com quem mais tive o prazer de conversar pessoalmente e ter contato além do blog. Ela, que recentemente criou o I Like Movies More Than People, ainda me deu a alegria inusitada de ser abordado em uma festa por causa do Cinema e Argumento! Fiquem abaixo com as escolhas da Louisiane, que optou por um desempenho clássico e outros dois contemporâneos (sendo a terceira escolha – com um spoiler – um dos meus desempenhos favoritos do ano passado!).

Christian Bale (Batman Begins)
Escolhi esse filme em princípio porque foi quando conheci Christian Bale e desde então nunca mais nos separamos. Quando estreou Batman Begins, nem fazia ideia de quem era o ator que iria protagonizar o filme, só sei que nunca mais parei de acompanhar o trabalho dele. Inicialmente virei uma tiete, mas depois que fui atrás de outros filmes ele me fez ver que tinha conteúdo pra mostrar. Cada papel tinha a assinatura de Christian, mas cada um era diferente. E foi a mesma coisa em Batman Begins. Bruce Wayne não virou um jovem caricato e nem o playboy engraçadinho como nas outras versões. Bale deixou o personagem decente e que cresce não só nessa primeira parte, mas nas outras sequências. O trabalho em conjunto com Christopher Nolan fez com que Bale não só desse humanização ao personagem como também finalmente tornasse Batman um herói de verdade.

Elizabeth Taylor (Gata em Teto de Zinco Quente)
Eu sei que Liz Taylor tem muitos trabalhos significativos, mas Gata em Teto de Zinco Quente sempre será o meu preferido dela. Faz um tempo desde que assisti a este filme pela última vez, mas nunca me sairá da memória tudo que ela faz em tela. Ela é sensual, romântica, brigona, amiga, reconciliadora, sincera e desesperada para tentar consertar o seu casamento com Paul Newman em cena (outro maravilhoso ator em ato). Mas neste filme ela é a única verdadeira naquela casa cheia de drama. E o melhor de tudo é que ela, mesmo chamando bastante atenção, em nenhum momento ofusca o trabalho dos outros atores na tela. Liz deixa a sua marca, a sua elegância de ser tudo o que uma mulher pode ser, mas sem perder a pose. No meu imaginário, a personagem de Maggie, a gata, é a própria atriz personificada em cena.

Julia Roberts (Álbum de Família)
Nunca duvidei do talento de Julia Roberts. Sempre a considerei uma ótima atriz, desde a primeira vez que a vi sendo uma linda mulher andando pela rua. Mas em Álbum de Família ela ressurgiu no cinema. Me fez voltar a ser sua fã. Pelo que vinha acompanhando dos trabalhos de Julia, era um trabalho sem graça atrás do outro. De vê-la sempre sendo a mulherzinha rabugenta reclamando da vida e do nada simplesmente ter um final feliz. Neste filme ela está no seu limite e explode, mas explode de um jeito tão libertador que até o seu rosto reproduz todas as expressões faciais que um dia tinha esquecido que eram possíveis ter. E ao contrário dos outros longas, neste ela não tem um final feliz, mas finalmente um alívio que tanto precisava.

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