Direção: Atom Egoyan
Elenco: Julianne Moore, Amanda Seyfried, Liam Neeson, Max Thieriot, Nina Dobrev, Julie Khaner, Mishu Vellani, R.H. Thomson
Chloe, EUA, 2009, Drama, 96 minutos, 16 anos
Sinopse: Catherine (Julianne Moore) e David (Liam Neeson) – ela uma médica, ele um professor – são à primeira vista, o casal perfeito. Felizes, com um filho adolescente talentoso, eles parecem ter uma vida idílica. Mas quando David perde um vôo e consequentemente sua festa de aniversário surpresa, Catherine começa suspeitar do marido. Colocando em cheque a sua fidelidade, ela decide contratar Chloe (Amanda Seyfried), uma acompanhante para seduzir David e testar sua lealdade.
Existe aquela suspeita. Depois, uma crescente paranóia. Logo, investigação. Mais adiante, obsessão. Por fim, sexo e morte. Está presente, também, aquela clássica trilha de suspense. Em alguns momentos, notamos dramas existencialistas. Esses são elementos clássicos de suspenses que passam durante a madrugada na televisão. O gênero fez muito sucesso durante certo tempo – sendo, Atração Fatal, possivelmente,o melhor exemplar dessa safra. O Preço da Traição lembra muito esse tipo de filme. Só é uma pena que seja tão mal resolvido.
Sinceramente, não sei o que se passa na cabeça de Julianne Moore. Ela seria uma atriz exemplar, caso não se envolvesse, insistentemente, em filmes tão irregulares como esse. O Preço da Traição já parte de um argumento fraco. Não dá para esperar muito da história proposta pelos roteiristas. Contudo, poderiam ao menos não ter caído tanto no óbvio e na má qualidade. São vários os problemas do roteiro. A começar pela obviedade, já que é muito fácil deduzir, inclusive, as intenções de certos personagens. Tudo o que acontece no filme é apresentado da forma mais datada possível.
O Preço da Traição, até mais ou menos a metade, consegue segurar as pontas no ciclo previsível. Acontece que o enredo começa a forçar a barra, até culminar em um final fraquíssimo e apressado. O filme foi cercado por algumas expectativas em relação aos momentos lésbicos de Julianne Moore e Amanda Seyfried (assim como Scarlett Johansson e Penélope Cruz em Vicky Cristina Barcelona). Para quem se importa com isso, a espera vale a pena, já que uma determinada cena chega a ser até mais ousada. Ambas são belas mulheres e estão bem fotografadas no filme. No entanto, nem essa tal polêmica envolvendo as duas ou a beleza delas conseguem colocar algum charme para O Preço da Traição.
O que dá para tirar de lição de um filme como esses é bem simples: não adianta tentar apresentar um produto que, de certa forma, faz uma ode a um estilo de cinema que um dia fez sucesso sem apresentar qualquer atrativo que seja, ao menos, um guilty pleasure. O Preço da Traição não é uma desgraça, mas não consegue causar efeito no espectador. É uma experiência que funciona em certos momentos. Mas, infelizmente, soa descuidado e mal escrito. Bastava um pouquinho mais de dedicação nesse texto amador que, talvez, tudo se ajeitasse. Julianne Moore parece usar magia negra para não envelhecer. Ela deveria é usar essa magia para não fazer mais bobagens como essa.
FILME: 5.5
Cinema e Argumento 
O argumento pode ser até previsível,como outros filmes dessa safra,como Infidelidade,com Richard Gere e Dana Laine,porém o diretor Egoyan soube fazer do previsível um filme que prende a atenção e com boas cenas de sedução e suspense.vale a pena,sim.
SOBRE ESTE FILME É MUITO DIFERENTE CADA RESPOSTA QUE LI..COMENTARIO SOBRE AS ATRIZES E ATÉ QUAL NOME DA BANDA…E NÃO SE FALOU SOBRE O LESBIANINO QUE APARECEU NO FILME ONDE A JOVEM CONTRATADA PELA ESPOSA PARA UM ASSUNTO…FOI USURPADA NA SUA SENSIBILIDADE SEXUAL E APROVEITADA….É DESTA FOSMA QUE OS “PEDOFILOS” FAZEM COM AS CRIANÇAS…A ESPOSA ESTAVA ERRADA EM PROCURAR O DEFEITO SE EXISTIA DO ESPOSO …MAS NÃO DEVIA CONTRATAR NIGUEM PARA AVERIGUAR….MANEIRA MAIS SUTIS EXISTEM PARA COMPROVAR SEM A TESTEMUNHA E OUTRE….
A banda: Raised by Swans. E suas músicas tocadas no filme são ‘We Were Never Young’ e ‘Longer Shadows, Shorter Days’
Brenno, a Amanda está em alta, né? Pena que participa de um filme fraquíssimo como esse…
Vinicius, acho que as atuações da Julianne Moore e da Manda Seyfried são os únicos aspectos a serem ressaltados desse filme.
Alan, outro péssimo título brasileiro…
Roberto, o final de “O Preço da Traição” é insatisfatório.
Vinícius, eu acho que só a Julianne Moore e a Amanda Seyfried se salvam aí… E esse deve ser o melhor trabalho da Julianne Moore nos últimos anos (excluindo, claro, a participação em “Direito de Amar”).
Luís, ela pode até estar ótima e linda… Mas já cansei de ver a atriz em projetos tão mal resolvidos…
Reinaldo, não assisti o original =/
Cassiana, eu não lembro qual o nome da banda…
Priscila, eu não =P
Mayara, não sou muito fã do Egoyan…
Ninguém ainda gente? Ai
Deve valer pela Julianne Moore mesmo, mas acho Atom Egoyan um diretor interessante. ;)
Eu gostei do filme
Alguém pode ajudar?
Queria informações sobre a banda que Chloe indica ao filho da Catherine (Julianne Moore). Existem mesmo? Qual é mesmo o nome da Banda?
Obrigada!
Não sei se vc viu Nathalie X, o filme francês no qual essa fita se baseia. Chega um ponto em que remake e obra original se divorciam. Até ali, provavelmente, era o momento que vc diz que o filme funcionava. Creio que a opção pelo suspense (algo que não havia no original) tenha prejudicado O preço da traição. Mas não acho o filme esse desperdício. A solução é óbvia e pode ser considerada mal resolvida, apressada, forçada, mas creio que o filme funcione sim como entretenimento. É um filme sexy, com uma proposta interessante e que, propositadamente, emula os sexy anos 80.
ABS
PS: Minha critica do filme eu publico na terça lá no meu blog.
Mesmo que o filme possa ser meio estranho, eu acho que a presença de Julianne Moore pode ser interessante. Concordo com você quanto a ela: seria exemplar se não se entregasse facilmente a produções de gosto duvidoso. Mas, mesmo nos filmes mais toscos, ela está sempre bonita e talentosa.
Fiquei curioso para ver esse.
=)
Como tinha comentado, não sei se é porque sou fã de Moore e achei que ela está especialmente bem nesse “Chloe”, mas gostei do filme. Certo que tem algumas falhas mesmo, mas acabou me entretendo.
Estou tomando coragem pra assistir no UCI, mas tenho sempre uma relutância em ir conferir os filmes do Egoyam, pois ele sempre estraga o final de seus filmes (foi assim com Verdade Nua e com Adoração, últimos que vi dele). Talvez eu vá conferir pelo Liam Neeson e pela Juliane Moore, que são grandes atores.
Ainda não vi o longa, mas é uma questão de tempo. Gosto deste estilo de filme, e gosto das atrizes, mas sei que o filme não é lá grande coisa e verei com uma expectativa bem razoável…
PS: Prefiro o título original do filme !
UAHSHUAHUSHUAU
Gosto da beleza das cenas sensuais do filme e acho que somente isso. O restante é bastante previsível, como se tornou o gênero de uns tempos para cá.
Aliás, a Amanda Seyfried e a Julianne Moore estão ótimas no filme, é bom que se ressalte isso também.
Ao ver os filmes que seriam lançados no ano, vi o quanto a Amanda Seyfried iria lucrar. Pena que na qualidade desses seus filmes, não se veem muitos lucros.