Veludo Azul, de David Lynch
Com Kyle MacLachlan, Isabela Rossellini e Laura Dern
Mesmo que pesado, sombrio e difícil, Veludo Azul é um dos filmes mais “acessíveis” da carreira de David Lynch. Contando uma história de investigação, o longa tem uma linguagem estética muito forte, junto com as interpretações intensas em cena. Não é um filme de soluções fáceis e que deixa bem claro em seu conjunto que é dirigido para o público mais culto, disposto a interpretar o cinema de arte. O roteiro perde um pouco as rédeas quando começa a solucionar seus mistérios, mais especificamente na segunda metade, mas mesmo assim consegue manter o interesse do espectador, justamente por causa da direção de Lynch – indicada ao Oscar.
FILME: 8.0
Amar… Não Tem Preço, de Pierre Salvadori
Com Audrey Tautou, Gad Elmaleh e Marie-Christine Adam
A comédia não é um gênero muito presente ou muito bem sucedido na filmografia francesa. Amar… Não Tem Preço é um bom exemplar de comédia vindo do país, especialmente porque tem uma história divertida e que é encenada com muita naturalidade por seus atores, especialmente por Audrey Tautou – que está linda e radiante em cena. O diretor Pierre Salvadori procura não usar humor grotesco e molda uma simpática história de amor: fácil de acompanhar e com boas cenas durante a projeção. A narrativa pode se desgastar mais para o final e é difícil acreditar em algumas coisas, mas tudo é tão singelo que dá pra perdoar os erros facilmente.
FILME: 7.5
A Outra, de Justin Chadwick
Com Natalie Portman, Scarlett Johansson e Eric Bana
A Outra tem um aspecto louvável: é um filme histórico que não fica trabalhando apenas aspectos históricos em sua narrativa, o longa prefere dramatizar a relação das irmãs Bolena com o rei da Inglaterra. Mas, depois da metade do filme, essa história começa a ficar saturada e o troca-troca entre as figuras em cena e se torna desinteressante – fazendo até com que as esforçadas Johansson e Portman fiquem chatas com suas personagens. Mas, a película de Justin Chadwick consegue manter o interesse e, ao menos, não é um daqueles intermináveis filmes históricos que são entediantes. Destaque também para a excelente trilha de Paul Cantelon.
FILME: 6.5
Uma Mãe Para Meu Bebê, de Michael McCullers
Com Tina Fey, Amy Poehler e Greg Kinnear
Quem pensa que só porque Tina Fey encabeça o elenco de Uma Mãe Para Meu Bebê o resultado vai ser digno das risadas provocadas por ela em 30 Rock, está enganado. O papel de Tina aqui é só emprestar todo seu charme e naturalidade para a protagonista, já que o filme é bem mediano e pouco original – e ela nem está envolvida no roteiro ou em qualquer outro departamento. Tina, portanto, é a principal razão para se assistir esse filme, que ainda tem uma boa Amy Poehler e participações de Greg Kinnear, Steve Martin e Sigourney Weaver. O resultado é digno de comédias de Sessão da Tarde, mas Tina muda os ares da produção toda vez que aparece em cena.
FILME: 6.5
Por Amor, de David Hollander
Com Ashton Kutcher, Michelle Pfeiffer e Kathy Bates
É complicado quando um ator conhecido por fazer comédias e por sua limitação resolve participar de uma história dramática. Ashton Kutcher não dá vexame, mas não tem calibr (ou seria talento?) o suficiente para o seu papel aqui. No seu lado, temos uma ineficiente Michelle Pfeiffer que tenta se esforçar no roteiro que não dá margens para maiores nuances. Por Amor é aquele típico filme sobre pessoas que precisam lidar com alguma perda causada por violência. É preciso um grande esforço para não cair em lugar comum com um material desses. O longa de David Hollander repete tudo o que existe nesse estilo de história e cria um resultado fraco, sem emoção ou inspiração. Não é uma desgraça ou mais defeituoso, mas é inexpressivo.
FILME: 6.0
Doce Novembro, de Pat O’Connor
Com Keanu Reeves, Charlize Theron e Jason Isaacs
Filmes clichês podem funcionar. Lado a Lado, por exemplo. Mas se no filme de Chris Columbus tinhamos uma ótima Susan Sarandon e uma radiante Julia Roberts para salvar o dia, aqui em Doce Novembro não temos nada que compense o roteiro previsível. A história, que no início causa estranheza por causa da personagem sem sentido de Charlize Theron, aos poucos vai se tornando um romance não muito convincente. Para completar, coloque uma storyline de doença terminal e corações partidos e você terá o resultado ruim de Doce Novembro. Theron é boa atriz, mas simplesmente ela não combina com o inexpressivo Keanu Reeves e, no final das contas, isso também prejudica o filme. Ainda que não seja tão terrível como o nojento-de-tão-melodramático Outono em Nova York, o longa de Pat O’Connor soa clichê e vazio demais para o meu gosto.
FILME: 5.0
Cinema e Argumento 
ESTOU PERPLEXA , VENDO TANTA GENTE CRITICAR O FILME DOCE NOVEMBRO, O KEANU E A CHARLIZE .
ESSE É O MELHOR FILME QUE EU JÁ VI, O MEU PREFERIDO , QUE JÁ ASSISTI MIL VEZES E Ñ ME CANSO DE ASSISTIR, ATÉ CHORO NO FILNAL TODAS AS VEZES QUE ASSISTO. É LINDO, TOCANTE, INSPIRADOR DEFINITIVAMENTE QUEM Ñ CONSEGUE SER TOCADO POR ESSE FILME PARECE Ñ TER SENTIMENTOS, Ñ SABER O QUE É AMOR, NUNCA TER AMADO.
E O KEANU E A CHARLIZE SAO ÓTIMOS ATORES E EU ACHEI QUE COMBINARAM MUITO BEM NO FILME , FICOU UM CASAL MARAVILHOSO. AQUELA PARTE QUE O NELSOM PEDE A SARA EM CASAMENTO E JOGA O CELULAR E O RELÓGIO NA ÁGUA É LINDO, D+.
PARA QUEM Ñ ASSISTIU E GOSTA DE ROMANCE RECOMENDO É NOTA 100000000000000000000000000000000000000000000 MARAVILHOSO
Mayara, “A Outra” é exatamente isso: tem seus tropeços, mas não chega a ser ruim.
Dos que vi:
Amar… Não Tem Preço: Gostei bastante, muito simpático.
A Outra: Tem seus tropeços, mas é um bom filme, destaque para seus figurinos e direção de arte.
Doce Novembro: Romance típico de sessão da tarde.
Cleber, “A Outra”, na minha opinião, perde muito de sua força quando fica trabalhando sempre o mesmo assunto – o troca-troca das irmãs Bolena com o rei…
Dewonny, eu também adoro a Audrey Tautou! Espero um ótimo trabalho dela em “Coco Antes de Chanel”.
Jeff, eu odiei tanto o personagem do Dennis Hopper que nem prestei muita atenção no personagem dele. E eu também queria ter visto “Amar… Não Tem Preço” no cinema =/
Doce Novembro é um filme muito ruim pq ele começa e vc já sabe até o que os personagen vão dizer e como o filme vai terminar, só quiseram aproveitar a química que tinha entre o Keanu e a Chatize, ops! Charlize Theron e deu no que deu: um filme chato, melodramático e totalmente previsível.
E a Charlize Theron tá muito longe ser uma boa atriz, aliás ela nem merece ser chamada de atriz, pq a única coisa que ela tem a favor dela é a beleza, e a única coisa que ela sabe fazer nos filmes é tirar a roupa e posar de gostosona do pedaço, pq se dependesse da atuação dela, com certeza ela já teria morrido de fome!
O Oscar que ela ganhou foi premio de consolação por ter ficado deformada, pq Hollywood adora dar premio pra quem interpreta o sofredor, alguém com deficiencia mental, ou que passam por transformações fisicas, mesmo que sejam péssimos atores, afinal eles não sobrevivem de boas atuações mas sim de rostinhos bonitos.
Eu preciso rever Veludo Azul! Faz muito tempo que assisti e me lembro de ter gostado menos que você – tinha dado 6,5, acho. O Dennis Hopper tá soberbo no filme, seu personagem é repulsivo, mas Lynch fez coisas bem melhores.
Doce Novembro vi há bastante tempo também e ah, achei bonitinho, soou agradável.
Por amor e Uma Mão para um Bebê eu pretendo não ver hehe Já A Outra, é difícil achar quem fale bem do filme, mas ainda pretendo assistir pelo elenco; Amar… Não Tem Preço eu ia ver no cinema, mas não deu. =/ Meu único motivo será a Audrey. Ela é tão fofa! *-*
[]s!
Vi 5 desses, nossas nota são bem parecidas!
-Veludo Azul. (faz tempo q vi, mas gostei muito). nota 8.0!
-Amar… Não Tem Preço. (comentei no meu blog, muito bom, adoro a Audrey). nota 8.0!
-A Outra. (achei bem bom). nota 7.0!
-Por Amor. (um bom drama, ñ esperava tanto, acabei sendo surpreendido pela boa qualidade da história). nota 7.0!
-Doce Novembro. (bem mais ou menos). nota 5.0!
Abs! Diego!
Acho ‘A Outro’, um filme razovel, e que passa algo interessante na medida do possivel, não tive a chance de ver os outros.
Brenno, exatamente! Pfeiffer e Bates pareciam duas atrizes quaisquer no filme!
Vinícius, não achei a outra terrível como você…
Aca, “Doce Novembro” teve o que mereceu no Framboesa de Ouro (no tempo que a premiação ainda era séria).
Acho Veludo Azul sensacional!
e
Doce Novembro um dos piores filmes, com as piores atuações de todos os tempos. Keanu dispensa comentários(só Gus Van Sant pra tirar algo bom dele), e Charlize bem perdida.
“A Outra” eu acho terrível, talvez o pior filme de época que eu já vi (dei risada em algumas cenas muito dramáticos, o que por si só já é um atestado da tamanha porcaria que é). Já “Doce Novembro” eu acho até simpático, apesar de falhar imensamente em sua proposta.
EU NÃO GOSTEI DE “POR AMOR”, ACHEI HILÁRIAS AS TENTATIVAS DE ASHTON KUTCHER DE SER UM ATOR DRAMÁTICO E QUANTO A PFEIFER E BATES, NÃO PARECIA QUE SE TRATAVA DE 2 ESTRELAS.
ABRAÇOS