– Maria Antonieta –
Toda a grandiosidade do palácio de Versalhes foi meticulosamente retratada na soberba direção de arte de Anne Seibel no último filme de Sofia Coppola. O conjunto todo é realmente impressionante e vibrante visualmente, como há muito tempo não se via em um filme de época. Esse é um dos muitos fatores que faz com que o visual de Maria Antonieta impressione tanto durante toda seu desenvolvimento Injustamente ignorada pelo Oscar, a direção de arte é muito superior a do vencedor do ano, O Labirinto do Fauno. Além desse quesito técnico, a produção também merece grande destaque por seus lindos figurinos e pela impecável maquiagem. O trabalho técnico da produção merecia um prêmio por todo o conjunto estético, que realmente é digno de aplausos.
OUTROS INDICADOS:
Dreamgirls – Em Busca de Um Sonho, por Tomas Voth. Se as canções do filme não conseguem chegar nem perto do brilhantismo das de Moulin Rouge!, ao menos seu lado técnico não fica atrás. Extremamente colorida, a direção de arte é um atrativo para os olhos, conseguindo ser adorável e encantadora.
A Rainha, por Alan MacDonald. A direção de arte de A Rainha é admirável. Sejam os cenários do palácio, da casa real, as decorações. Assim como todo o filme, consegue ser na medida, trazendo um grande atrativo para a história e para o público, que fica curioso com o visual interior dos bastidores da monarquia inglesa.
Hairspray – Em Busca da Fama, por Dennis Davenport. Os anos 6o foram transmitidos de forma muito charmosa pela direção de arte de Hairspray. Não é nada de impressionante, como a maior parte dos musicais recentes, mas conquista pela simplicidade das decorações, das cores e dos desenhos; tudo sem exageros visuais.
Harry Potter e a Ordem da Fênix, por Alastair Bullock, Gary Tomkins, Andrew Snow e Mark Bartholomew. Sempre fui fã da direção de arte dessa série, mas ela conseguiu se aperfeiçoar ainda mais nesse último volume, com a inclusão do sombrio Ministério da Magia e com a sala de Dolores Umbridge, entre outros.