Direção: Vários
Elenco: Julie Christie, Orlando Bloom, Natalie Portman, Kevin Bacon, Ethan Hawke, Chris Cooper, Robin Wright Penn, Shia LaBeouf, Christina Ricci
New York, I Love You, EUA/2009, Drama, 103 minutos, 14 anos
Sinopse: O longa reune histórias independentes ambientadas em Nova York. Em “Nova York, Eu Te Amo!” onze diretores contam histórias de amor que se passam na cidade de Nova York.
Nem vou entrar em maiores desdobramentos sobre a minha opinião em relação a essa eterna modinha hollywoodiana de reproduzir todo e qualquer formato que faz sucesso. Indo direto ao assunto, Nova York, Eu Te Amo é mais uma falha tentativa americana de copiar um estilo que deu certo para alcançar sucesso. Se na versão de Paris, Te Amo o conjunto, por mais irregular que fosse, era interessante e, em alguns casos, genial (o segmento de Alexander Payne, por exemplo), aqui na versão americana não chega nem perto do mesmo feito.
Alguns curtas possuem o seu charme e outros são extremamente figurativos e bem dirigidos (destaco, principalmente, aquele estrelado por Julie Christie e Shia LaBeouf, que tem uma linda fotografia). No entanto, tudo fica muito longe de causar qualquer tipo de empolgação. Além do formato por si só já atrapalhar a aceitação, fica a impressão que é uma reciclagem inferior da versão francesa. O que é verdade. Nova York, Eu Te Amo tem vários rostos conhecidos, mas é uma pena que nenhum se sobressaia e que o resultado geral não passe do mediano.
Já existe uma versão brasileira sendo planejada para ser rodada em breve. É bom os envolvidos capricharem e apresentarem algo de novo. Porque, se for para ver mais do mesmo, vou dispensar a experiência. Nova York, Eu Te Amo, portanto, pode até parecer original e interessante para quem não assistiu “Paris”, mas, ao menos para mim, não surtiu qualquer sensação de originalidade. É um filme que tem seus momentos, mas que não consegue rivalizar com os roteiros banais que se encaixaram nesse formato que necessita de momentos cheios de ideias boas.
FILME: 6.5
Cinema e Argumento 
Jonathan, concordamo em gênero, número e grau!
Reinaldo, como eu disse no texto, achei a versão de Paris bem melhor…
Wally, o filme tem seus momentos interessantes até.
Kamila, eu vejo isso como um defeito. Não gosto de ver tudo caminhando para o mesmo tipo de abordagem.
Vinícius, se tiver interesse, veja. Mas não recomendo muito…
Mayara, ao menos em Paris tinha curtas brilhantes. Aqui não vi nenhum.
Gostei de “Paris”, mas achei que tem um problema sério estas produções: uma irregularidade por ter curtas bons e outros sem-graça, mas a intenção é boa. Quero ver “Nova York” por parecer fugir disso, mas parece que não… À conferir.
Nem tive muita curiosidade em conferir esse filme, mas devo ver mesmo assim por causa do anterior da “série” – e também, claro, pelas versões que ainda estão por vir.
O que eu mais gostei nesse filme é que ele não tem aquela irregularidade de longas que reúnem curtas metragens. A verdade é que parece que a gente está assistindo a um filme só, afinal tudo vai na mesma direção!
Ah, que pena. Mas verei ao menos pelos atores e pelos momentos de regularidade.
É curioso! Concordo quanto as limitações impostas pela irregularidade e pela pretensão, mas no todo, acho esse filme superior a Paris te-amo. A idéia está mais coesa e bem defendida pelos cineastas, assim como a transição entre os curtas. Tanto esse filme, quanto o que será gravado no Rio e em Pequim, são produzidos pelos mesmos responsáveis por Paris, te-amo. Ou seja, a culpa aí não é bem dos americanos. Pelo menos não só deles. rsrs
ABS
exatamente o que achei desse filme, e olha que não vi páris ainda, mas esse filme me pareceu aquem do que poderia ser, é por vezes chato e desinteressante embora tenha trechos legais.