Recém Chegada

Direção: Jonas Elmer

Elenco: Renée Zellweger, Frances Conroy, J.K. Simmons, Harry Connick Jr., Siobhan Fallon, Mike O’Brien, James Durham

New in Town, EUA, 2009, Comédia, 96 minutos, 12 anos

Sinopse: Miami. Lucy Hill (Renée Zellweger) é uma executiva ambiciosa. Ela imediatamente aceita uma oferta de trabalho temporário em uma fábrica que passa por um processo de reestruturação, ao perceber que pode ser uma grande chance para uma carreira promissora. Só que ao iniciar o trabalho ela percebe que nada é da forma que lhe prometeram.

Já virou moda falar mal de Renée Zellweger. Tudo bem que ultimamente ela interpreta sempre o mesmo tipo com suas caras e bocas, mas vale lembrar que a atriz já teve seus momentos de méritos. Recém Chegada pode até não ser um momento de inspiração dela, mas aqui Zellweger cumpre o seu papel de dar carisma para a personagem. Na realidade, ela provavelmente é o ponto alto desse filme todo errado, que parece aquelas comédias sem sentido que passam na Sessão da Tarde.

Estou até agora tentando entender quem foi a mente brilhante que escreveu esse roteiro primoroso – atenção, isso foi uma ironia. Olha que história mais brilhante: moça da cidade e cheia dos luxos vai trabalhar no interior, onde praticamente não existe vida social e as pessoas parecem um bando de doentes mentais de tão ingênuos. Imagine algumas situações bobinhas envolvendo a adaptação da personagem na cidade, um romance previsível daqueles em que os opostos se atraem e mais algumas situações constragedoras e você terá Recém Chegada.

Porém, o filme não é de todo ruim. Dá até pra levar como uma bobagem passageira… Isso se estivesse passando na TV. É complicado ter boa vontade com um filme óbvio, que praticamente não tem história e que não prima por acontecimentos interessantes. Pra piorar a situação, o elenco de suporte é lamentável. Até a adorável Frances Conroy aparece péssima em seu papel. Renée Zellweger, portanto, leva o longa-metragem nas costas. E, ainda que ela não seja uma Meryl Streep da vida para salvar o filme, consegue trazer algo de positivo para o resultado.

Recém Chegada é uma péssima experiência, que declina exatamente por exagerar em algumas coisas (o elenco de coadjuvantes) e se intimidar em outras (a história limitada e fraca). É necessária muita boa vontade para tirar algo de muito proveitoso daqui, especialmente quando se trata de um filme estrelado por uma atriz supostamente boa. Zellweger exagera sim em seus trabalhos, às vezes; mas até então nunca tinha demonstrado grande falta de cuidado em seus projetos. Será que a decadência começou aqui?

FILME: 5.0

2

12 comentários em “Recém Chegada

  1. kkkkkkkkkkkkkkkkkkk… eita poha! Teófilo L. A. Fonseca..
    tu calou geral heim!…

    por mim ela nao fede e nem cheira.. o filme nao eh BOOOM pra ca!@#% mas tbm nao é TAAAO ruim…. é OTIMO para fazer um trabalho sobre MOTIVAÇÃO EM EMPRESAS!

    vlw

  2. A liberdade de expressão é imprescindível, mas aquilo que alguns indivíduos tais como este Matheus Pannebecker fazem com ela é algo absurdo.
    Quem este cara pensa que é e quais qualificações ele pressupõe ter para ousar “meter o sarrafo” com arrogância, prepotência e deboche, num trabalho que envolveu centenas de profissionais comprovadamente qualificados e premiados tais como aqueles que realizaram o “New In Town”, por exemplo? Quem este “menininho arrogante” pensa que é?
    Em geral o crítico é um frustrado na área sobre a qual escreve. Ou porque se trata de um incompetente que tentara ser músico, pintor, cineasta ou escritor e não chegou a ser reconhecido ou porque simplesmente se trata de um covarde que nem sequer tentara ser artista e preferiu falar mal da arte alheia.
    Aliás, só deveria ter autorização para fazer o trabalho de crítico aquele que tivesse comprovadamente atuado na arte sobre a qual pretende escrever durante pelo menos cinco anos (ou que tivesse lançado ao menos 2 CDs ou 2 livros ou tivesse tido suas telas expostas ao menos 2 vezes ou tivesse realizado 2 filmes relevantes). Isto é, somente alguém que obtivera algum reconhecimento e que tivera sido competente em sua arte deveria ter o direito moral de abandonar a referida arte e passar apenas a escrever sobre ela.
    Contudo, como isso não acontece, não é exigido então qualquer estúpido com pouco conhecimento e muita arrogância acaba tendo permissão pra escrever o que ele bem-entende sobre arte e, muito pior, conquista a simpatia de outras centenas de milhares de imbecis com tão pouco conhecimento quanto ele sobre arte. Enfim, é o casamento perfeito: “escritores” limitados, incultos, radicais, tolos, charlatães e imbecis tais como este Mateus, escrevendo para leitores com as mesmas características, posto que dão atenção, audiência e um meio de vida para este palhaço do Mateus.
    Vá estudar mais, garoto. Qualifique-se, depois se qualifique mais ainda. Depois assista a centenas de filmes de cineastas italianos, franceses, espanhóis, alemães e dos países eslavos. Depois, quem sabe, venha esteja apto a falar e escrever sobre cinema, seu fascista ignorante.

  3. O Filme é bom sim, para os românticos !
    Na verdade a história é algo que não traz novidades sobre temas como o do filme, pessoas bem sucedidas profissionalmente e solitarias que se apaixonam por alguém e pelo povo da cidadezinha! Poderia ter mais conteúdo, mas para os românticos que hj em dia são poucos vale a pena , pois romântismo é o que se busca nesses tipo de filmes , quanto a não gostar é o mesmo que vc chamar uma pessoa que gosta de rock pra assistir um show de chitãozino e Xororó, ele ira detestar.
    Eu gostei e ponto.

  4. Qual é o nome da música Romântica proximo ao final do filme , que ela esta no avião ??? Quem canta ?

  5. Cleber, já adicionei aqui também!

    Vinícius
    , é bem isso mesmo…

    Kamila, o filme é ruim, mas até que achei ela simpática aqui =D

    Alex, eu nunca fui muito com a cara da Zellweger, mas não nego que ela ela tem os seus momentos!

  6. Acho que o povo é muito perverso ao falar da Renée Zellweger. Digo, “Recém Chegada” é um filme super chato, embora simpático. Mas eu não consigo enxergar decadência alguma na carreira da Zellweger. Mas o povo é assim mesmo. Uma atriz nos brinda com uma relação enorme de grandes desempenhos em grandes filmes (“Deixe-me Viver”, “A Enfermeira Betty”, “Cold Mountain”, “Chicago”, a lista é enorme!) e basta uma comédia fraca mas inofensiva aparecer para todo mundo tacar pedras como se fosse o fim do mundo.

  7. Eu adoro falar mal da Renée Zellweger, especialmente quando ela dá razão para isso – o que parece ser o caso desse filme… rsrsrsrsrsrsrs

  8. É aquele tipo de filme que começa inofensivo, mas que de tão bobinho acaba sendo esquecido imediatamente após o fim da sessão – aliás, estou fazendo de tudo para lembrar de alguma coisa válida para comentar, mas “Recém-Chegada” é totalmente descartável.

Deixe um comentário